God of War Wiki
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Achas que foi minha escolha casar-me com um homem que não amava? Viver uma vida que não escolhi? Fui traída pelos próprios deuses que antes me viam como um deles. Mas não mais.

–Perséfone

Perséfone (Greek: Περσεφόνη) é a Deusa Olímpica da Primavera, Rainha do Mundo dos Mortos, e a principal antagonista em God of War: Chains of Olympus.

Mitologia Grega[]

Na Mitologia Grega, Perséfone, era a Deusa da Primavera e também Rainha do Mundo dos Mortos. Ela era filha de Zeus e Deméter, irmã de Zagreu e era bastante favorecida por sua mãe. Geralmente era retratada vestida com um manto, carregando um molho de grãos e sorrindo com o "sorriso arcaico" de Kore de Antenor. Os romanos chamavam-na de Prosérpina.

Ela era uma deusa inocente que foi sequestrada por Hades enquanto colhia flores num campo com Ninfas, a mando de Zeus que aconselhou e ajudou Hades a sequestrar Perséfone. Deméter procurou a sua filha por toda a parte durante nove dias, até ser informada por Hélios do ocorrido. Apesar das tentativas de Hélios de tranquilizar a deusa de que o casamento de sua filha era honroso, as estações mudaram por causa da depressão de Deméter, e os mortais começaram a morrer de fome porque as suas colheitas estavam a morrer. Os gritos de fome dos mortais forçaram os deuses que ouviram sua angústia a confrontar Zeus e Deméter. Com Deméter dizendo-lhe que não daria vida às colheitas e à vegetação a menos que sua filha fosse devolvida, Zeus pediu a Hades que devolvesse Perséfone, enviando Hermes para resgatá-la. Antes de fazer isso, no entanto, Perséfone comeu três sementes de romã, e sendo assim ela não poderia sair do Mundo dos Mortos, pois existia uma regra que dizia que se alguém consumir qualquer coisa enquanto estiver lá, nunca mais poderá sair de lá. Isto leva a Zeus decidir que Deméter e Hades devem compartilhar o seu tempo com Perséfone, sendo que ficará seis meses com cada uma. Assim levando à criação das quatro estações do ano. Deméter começa a lamentar que a sua filha tenha que ir para Hades, o que criou o Outono, seu lamento cria o Inverno, ela fica feliz por ter sua filha de volta, o que cria a Primavera e finalmente ela aproveita sua filha na terra, o que cria o Verão.

Algumas histórias afirmam que Perséfone nunca amou Hades, mas uma história mais popular afirma que Perséfone acabou se apaixonando por Hades e em uma história, Prosérpina (Perséfone) transformou a ninfa Menta em uma planta por ciúme e raiva pela ninfa ter tentado seduzir Plutão (Hades). No entanto, isso nunca ocorreu na Mitologia Grega Antiga, no entanto, nunca houve nenhuma desavença notável entre Hades e Perséfone. Na verdade. os Mistérios Elísios (principal culto de Perséfone) acreditavam que Hades e Perséfone tiveram um casamento fiel e amoroso um com o outro. Perséfone e Hades nunca tiveram um "caso" na mitologia Grega Antiga.

No Mundo de God of War[]

God of War: The Lost World[]

Perséfone foi raptada por Hades, o Governante do Mundo dos Mortos, com ajuda de seu irmão Zeus, pois ficou apaixonado pela sua aparência angelical e delicadeza.

Em contrapartida, a sua mãe, Deméter, Deusa da Terra, recusou deixar o Mundo fértil até ter a sua filha de volta. Com pena de sua situação, Hélios, Deus do Sol, revelou a localização de Perséfone a Deméter, a qual exigiu que devolvessem a sua filha. Hades consentiu, mas antes a enganou fazendo-a comer da Romã, o fruto do Mundo dos Mortos, forçando-a assim a ter de passar um terço do ano com ele.

Personalidade[]

Perséfone era uma pessoa sociopata e profundamente amarga. Ser forçada a casar com Hades depois deste a ter enganado e posteriormente sendo abandonada por seus colegas olímpicos, tornou-a mortalmente vingativa. Irritada com a traição para se casar com um homem que ela não amava, Perséfone buscou vingança a níveis genocidas, pois não iria poupar ninguém. Ela estava tão amarga que planejou um esquema para destruir todo o mundo grego junto com ela, apenas para acabar som a sua miséria.

Embora ela estivesse mais do que disposta a morrer para alcançar a paz, isso por si só não a satisfez. Ela buscou vingança que engoliria todos os seus supostos malfeitores e os arruinaria pelo que aconteceu com ela. Perséfone poderia ser considerada perturbada e desequilibrada, pois ela não tinha nenhum escrúpulo em trazer destruição até mesmo para pessoas que não tinham nada a ver com sua miséria, mas demonstrou alegria sádica em ser capaz de atingir seus objetivos, mesmo que isso significasse derrubar inocentes em sua ira.

Perséfone era perigosamente intrigante, dissimulada e manipuladora. Ela elaborou um plano bastante complexo para ter sucesso em seu empreendimento, que incluía ser capaz de libertar Atlas de sua prisão sem que nenhum Deus, nem mesmo Hades, percebesse que Atlas tinha sido libertado até que fosse tarde demais. Ela também foi capaz de instruí-lo a sequestrar Hélios do céu e até mesmo garantiu uma aliança com Morfeu, cujo controle do poder cresceu descontroladamente com seu inimigo natural restrito. Como uma camada adicional de segurança, sabendo que Kratos seria escolhido para resolver a situação, Perséfone deliberadamente o atraiu através de sua filha Calíope, a fim de garantir que Kratos se desarmasse por amor a sua filha, embora isso acabasse saindo pela culatra. Considerando que, se o plano dela fosse bem-sucedido, traria o caos ao mundo, é provável que Perséfone possa ter mentido para Morfeu, ou ele poderia ter conseguido sobreviver ao caso de alguma forma.

Uma niilista do fundo do coração, Perséfone olhou para Kratos com desprezo por ter escolhido Calíope em vez da sua missão, troçando dele por ter criado uma situação em que Kratos tinha condenado todos, incluindo sua filha, apesar de Perséfone estar bem ciente da história de Kratos. não mostrando um pingo de compaixão ou compreensão. Pode-se deduzir que Perséfone está tão distorcida por suas circunstâncias que não acredita em absolutamente nada de positivo, vendo apenas traição e maquinações, algo que ela superou muito bem. Apesar de sua visível repulsa por Kratos e sua decisão, ela foi curiosamente um dos poucos vilões que não teve nenhum conflito pessoal com o próprio Kratos, pois ela procurou acabar com sua própria vida enquanto ele era apenas um obstáculo.

É sugerido que em sua juventude, Perséfone era consideravelmente mais ingênua e confiante, já que Hades não apenas a sequestrou, mas a fez comer a romã, a fruta do mundo dos mortos, o que a forçou a ficar parte de um ano lá, com os deuses sendo incapazes ou não querendo corrigir a situação, ou interferir antes que a situação piorasse. Foi esta sequencialidade de acontecimentos que tranformou Perséfone.

Descrição Física[]

Perséfone muitas vezes possuía um comportamento misterioso e intimidador, incrivelmente pálida, provavelmente devido ao tempo que passou no Mundo dos Mortos. Ela sempre manteve um olhar distante, como se estivesse desinteressada com o que estava ao seu redor. Ela usava parte de seus longos cabelos negros em um coque tipo rabo de cavalo preso por uma faixa dourada, enquanto o resto caía livremente em seu pescoço.

Ela usava um longo vestido preto sem alças que se arrastava atrás dela e era dividido em seus ombros em formato de V, expondo a maior parte de suas costas e parte de suas nádegas. Ela também tinha várias faixas de ouro com pedras azuis presas em seus braços e pulsos, e duas correntes de ouro na cintura como cinto.

Poderes e Habilidades[]

Em sua batalha final com Kratos, Perséfone exibiu vários tipos de habilidades especiais. Capaz de voar em grande velocidade graças aos seus conjuntos de asas, ela foi capaz de desferir ataques de mergulho em Kratos com os punhos. Além disso, Perséfone poderia lançar projéteis através da telecinese, bem como conjurar grandes pedras para servirem como projéteis. Ela também poderia invocar vários pilares grandes de energia que se projetavam do chão e disparar grandes feixes de energia. Como deusa, ela era imortal e possuía sentidos sobre-humanos, agilidade, resistência, velocidade, força, durabilidade, resistência e precisão.

Quando ela deu seu último suspiro, ela lançou uma explosão mortal semelhante, mas mais fraca que Ares, que foi potente o suficiente para vaporizar o resistente Pilar do Mundo.

Curiosidades[]

  • Apesar de tentar destruir o mundo, a si mesma e aos deuses, incluindo seu marido Hades, ele ainda nutria grandes sentimentos de ódio por Kratos por matá-la. Isto provavelmente se deveu ao fato de Hades estar possuído pelo mal, Ódio, da Caixa de Pandora.
    • De acordo com a novelização de God of War II, Hades pode ter participado indiretamente no seu plano.
  • Ela é a primeira de quatro deuses (cronologicamente primeira) cujas mortes fazem seus corpos explodirem. O segundo foi Ares, o terceiro foi Tânatos e a quarta foi Atena.
  • É estranho vermos seu corpo explodir após sua morte em God of War: Chains of Olympus também destruindo o Pilar do Mundo, mas vemos seu cadáver em God of War III, assim como Ares. É possível que Hades tivesse os meios para restaurar um corpo, independentemente do estado em que se encontrava.
  • Ela foi, cronologicamente, a segunda antagonista feminina da série God of War. A primeira foi Alecto.
  • Perséfone não foi mencionada quando Kratos informou Gaia sobre as mortes de Ares e Atena. Uma possível explicação é que Perséfone é considerada uma deusa menor.
    • Também é provável que Hélios estivesse envolvido em matá-la ou remover sua divindade. Perséfone é invencível até ser atingida pelo raio solar no final da luta.
    • Kratos afirmou que Ares é o único deus que ele matou em God of War: Ghost of Sparta, Kratos provavelmente naõ mencionou Perséfone devido ao facto de ser uma deusa menor, e não uma entidade olímpica ou primordial.
  • Perséfone é um dos poucos deuses que não participou, e podia ainda não ter nascido, durante a Primeira Grande Guerra, o que pode explicar a união de forças de Atlas com ela em vez de matá-la.
    • Isso faz dela a primeira divindade da série que foi morta por Kratos e que não participou na Grande Guerra; o segundo é Tânatos.
  • O ato de Perséfone na tentativa de destruir o mundo é extremamente infiel ao seu eu mitológico original. Visto que na mitologia grega antiga, embora muitas vezes referida como a deusa “terrível”, Perséfone frequentemente ajudava os heróis que se aventuravam no submundo, como Hércules e Orfeu. Mesmo depois de se tornar a rainha do Mundo dos Mortos, ela ainda era vista como uma pessoa gentil e atenciosa, além de uma rainha majestosa e orgulhosa. Na mitologia grega antiga, o rapto de Perséfone não a afetou negativamente. Mais ainda, seus adoradores dos Mistérios Elísios acreditavam que ela estava feliz com Hades.
  • A morte de Perséfone foi semelhante à de seu meio-irmão, Ares. Ambos foram empalados, tiveram suas últimas palavras antes de morrer e seus corpos explodiram.
  • Ela tem algumas semelhanças e diferenças com a, ainda não vista, Deusa Nórdica da Morte Hel, já que ambas são Rainhas de suas respectivas vidas após a morte, mas a principal diferença entre elas é que Perséfone é a rainha-consorte do mundo dos mortos grego, enquanto Hel é a rainha reinante do mundo dos mortos nórdico.
    • Na verdade, as duas compartilham a mesma família. Perséfone era meia-irmã e tia de Kratos por casamento, enquanto Hel é sua neta.
  • Ela é a primeira antagonista principal da série que Kratos mata não por vingança pessoal, mas porque foi forçado a fazê-lo. O segundo foi Baldur.
    • Pode-se argumentar, no entanto, que Kratos gostou pessoalmente de matar Perséfone, já que ela apontou sua filha como alvo.
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